terça-feira, 1 de julho de 2008

El gaucho

Na estrada deserta, reta infinita cortando a pampa, desponta um casebre em meio ao verde. Reduzo um pouco a velocidade do carro, gosto de cenas pitorescas. Na soleira da porta, um gaucho, o mate equilibrado sobre a pança, amarga a boca com os olhos fixos no horizonte.
De súbito, o tempo parece transcorrer mais devagar. Vejo a coxilha ao longe, esqueço-me das cidades. Uma brisa me toca o rosto e sinto um calor nos dedos. Um estranho metal está em meus lábios. Um carro passa na estrada reduzindo a velocidade.

2 comentários:

Ghon disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ghon disse...

Adoro seus contos, achei o blog recentemente e estou lendo todos.
Obrigado por compartilhar.